Tom Zé, nome artístico de Antônio José Santana Martins (Irará, 11 de outubro de 1936) é um compositor, cantor e arranjador brasileiro.
É considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 1960 e se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. A partir da década de 1990 também passou a gozar de notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção do músico britânico David Byrne.
Adolescente, passa a se interessar por música e estuda violão. Tem alguma experiência tocando em programas de calouros de televisão nos anos 1960.
Na mesma época, se alia a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia no espetáculo Nós, Por Exemplo nº 2, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Com o mesmo grupo, vai a São Paulo encenar Arena Canta Bahia, sob a direção de Augusto Boal, e grava o álbum definidor do movimento Tropicalista, Tropicália ou Panis et Circensis, em 1968.
Em 1968, leva o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção "São Paulo, Meu Amor".
Passou a década de 1970 e 1980 avançando ainda mais seu pop experimental em álbuns relativamente herméticos, sem atrair a atenção do grande público. No final dos anos 1980, é "descoberto" pelo músico David Byrne (ex-Talking Heads), em uma visita ao Rio de Janeiro, que lança sua obra nos Estados Unidos, para grande sucesso de crítica. Lentamente sua carreira vai se recuperando e Tom Zé passa a atrair platéias da Europa, Estados Unidos e Brasil, especialmente após o lançamento do álbum Com Defeito de Fabricação, em 1998 (eleito um dos dez melhores álbuns do ano pelo The New York Times). Tom Zé compôs, na década de 1990, música para balés do Grupo Corpo.
Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros.
Em 1980, participa em, e vence, o Festival MPB 80 da Rede Globo de Televisão com a canção Agonia, do amigo de infância Mongol. Mesmo com tanto sucesso, decide retornar a Brasília para montar em 1982, outro espetáculo musical, Veja Você, Brasília, com artistas locais. Deste espetáculo participam as ainda desconhecidas Cássia Eller e Zélia Duncan. Depois desta, viriam outras peças de teatro musical, uma particularidade bem marcante na trajetória de um músico brasileiro e que resgata uma maneira de divulgar música abandonada na primeira metade do século 20. São mais de 14 peças musicais, todas recorde de público e algumas, como Noturno", "A Dança dos Signos" e "Aldeia dos Ventos, estão em cartaz há mais de 15 anos e com montagens por todo o país.
Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedroso de Araújo Dias Vandregísilo (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um advogado e um cantor e compositor brasileiro. Conheceu Carlos Lyra, que se tornou seu parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar o Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras.
Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.[1]
Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei das flores ou Caminhando. A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante os governo militar, e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. No festival a música ficou em segundo lugar.
Desde seu nascimento, em 03 de outubro de 1965, Adriana Calcanhotto ouve música de qualidade. Seu pai era baterista de uma banda de jazz e bossa nova, e sua mãe, bailarina. Iniciou seus estudos de música em 1977, teve como influência de seu professor os músicos Tom Jobim e João Donato. Além da música, Adriana é uma assídua leitora de publicações sobre Modernismo no Brasil e em algumas fases da sua vida chegou a largar a música para atuar como ‘performer’ em peças teatrais e se dedicar à composição. Foi em Porto Alegre, no ano de 1984, que Adriana Calcanhotto iniciou sua carreira profissional de cantora, tocando e cantando em casas noturnas e bares da cidade. Seu show de estréia teve o nome de “Crepom”, com direção de Luciano Alabarse. Sempre eclética, a cantora estreou em 1987 o show “Nunca Fui Santa”, com composições próprias e músicas de carnaval. Participou, em Porto Alegre e em São Paulo, de espetáculos em homenagem à Elis Regina e em 1988 estreou o show “Batom”, que na época teve recorde de público. Depois do sucesso, a cantora assinou com a CBS e gravou o seu primeiro disco, chamado “Enguiço”, que renderia o prêmio de “Revelação Feminina”, no 4º Prêmio Sharp de Música, além de controvérsias entre os críticos da época, que dividiram suas opiniões sobre seu verdadeiro talento. Em 1992, Adriana Calcanhotto lançou o 2º disco, intitulado “Senhas”. A música “Mentiras” entrou na trilha sonora da novela “Renascer”, da TV Globo, e estourou em todas as rádios do país. Esse CD abriu as portas para que Adriana fizesse shows em grandes casas de espetáculos, como o Canecão, no Rio de Janeiro, e rendeu ainda o primeiro disco de ouro da intérprete.
Cantor, compositor e produtor pernambucano, Lenine, cujo nome de registro é Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, nasceu em Recife no dia 2 de fevereiro de 1959. Sua primeira influência musical foi o rock, bem diferente da MPB misturada com o regionalismo que formam a essência de seu som atualmente.
No ano de 1978, Lenine mudou-se para o Rio de Janeiro e inscreveu a música de própria autoria “Prova de Fogo” no Festival MPB Shell de 1981. Em 1983, lançou seu primeiro LP chamado “Baque Solto”. Quase uma década depois Lenine lança o segundo disco, em parceria com o percussionista Marcos Suzano, chamado “Olho de Peixe”. O primeiro disco solo, lançado em 1997, chamou-se “O Dia Em Que Faremos Contato” e ganhou dois prêmios Sharp, um na categoria Revelação e outro como “Melhor Canção” pela música “A Ponte”. Este disco foi considerado um marco na MPB, pela mistura de ritmos inovadora que Lenine realizava. No ano de 1999 aconteceu um show em Paris, na Cité de La Musique, abrindo as portas para ele na Europa, e em seguida o lançamento do álbum “Na Pressão”, que recebeu o prêmio APCA como Melhor Álbum de Música Popular. Em 2000 e 2001, dirigiu o núcleo musical do filme “Caramuru – A Invenção do Brasil” e do espetáculo “Cambaio”. No outro ano, voltando ao seu posto de compositor e cantor, gravou o disco “Falange Canibal”, recebendo mais um prêmio, desta vez do Grammy Latino e pela categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo.Lenine lançou um CD e DVD ao vivo, em 2004, gravado em Paris, faturando prêmios no Grammy Latino e no Prêmio Tim de Música. No próximo ano, atacou de produtor com os CDs “Segundo”, de Maria Rita, e “De Uns Tempos Pra Cá”, de Chico César, um de seus grandes parceiros na música. Em 2006, o “Acústico MTV – Lenine” chega às lojas e conquista um Grammy Latino novamente na categoria Melhor CD Pop Contemporâneo. Nos próximos anos produziu mais alguns álbuns de outros artistas, voltando a lançar um disco de inéditas apenas em 2008, que levou o título “Labiata”.
No ano de 1978, Lenine mudou-se para o Rio de Janeiro e inscreveu a música de própria autoria “Prova de Fogo” no Festival MPB Shell de 1981. Em 1983, lançou seu primeiro LP chamado “Baque Solto”. Quase uma década depois Lenine lança o segundo disco, em parceria com o percussionista Marcos Suzano, chamado “Olho de Peixe”. O primeiro disco solo, lançado em 1997, chamou-se “O Dia Em Que Faremos Contato” e ganhou dois prêmios Sharp, um na categoria Revelação e outro como “Melhor Canção” pela música “A Ponte”. Este disco foi considerado um marco na MPB, pela mistura de ritmos inovadora que Lenine realizava. No ano de 1999 aconteceu um show em Paris, na Cité de La Musique, abrindo as portas para ele na Europa, e em seguida o lançamento do álbum “Na Pressão”, que recebeu o prêmio APCA como Melhor Álbum de Música Popular. Em 2000 e 2001, dirigiu o núcleo musical do filme “Caramuru – A Invenção do Brasil” e do espetáculo “Cambaio”. No outro ano, voltando ao seu posto de compositor e cantor, gravou o disco “Falange Canibal”, recebendo mais um prêmio, desta vez do Grammy Latino e pela categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo.Lenine lançou um CD e DVD ao vivo, em 2004, gravado em Paris, faturando prêmios no Grammy Latino e no Prêmio Tim de Música. No próximo ano, atacou de produtor com os CDs “Segundo”, de Maria Rita, e “De Uns Tempos Pra Cá”, de Chico César, um de seus grandes parceiros na música. Em 2006, o “Acústico MTV – Lenine” chega às lojas e conquista um Grammy Latino novamente na categoria Melhor CD Pop Contemporâneo. Nos próximos anos produziu mais alguns álbuns de outros artistas, voltando a lançar um disco de inéditas apenas em 2008, que levou o título “Labiata”.